Conforme o mundo se transforma, o ensino também precisa evoluir. Não faz sentido insistir no mesmo modelo que se usava há anos. Com as novas tecnologias e metodologias da atualidade, é preciso conhecer o que é cultura maker para entregar mais qualidade aos alunos.
A ideia da cultura maker vem do movimento maker, cujo propósito consiste em concentrar o ensino em atividades práticas que fortaleçam múltiplas habilidades dos alunos. Colocar as mãos na massa contribuirá para uma série de capacidades, de maneiras que o currículo escolar tradicional não consegue.
Não se trata de um abandono completo da teoria, já que ela também é utilizada na aplicação de projetos dentro do movimento maker. No entanto, é trazida uma nova ênfase para o valor da experiência prática e, principalmente, experimentar.
O que é cultura maker?
O termo cultura maker se refere a uma metodologia de ensino fundamentada no conhecimento prático ao incentivar os alunos a criar, consertar e modificar objetos para chegar às soluções que desejam.
A cultura maker toma como inspiração o movimento “faça você mesmo” (ou DIY, do-it-yourself), que coloca ênfase na experiência prática para introduzir ou reforçar um conteúdo didático. Sua popularização no meio da Educação se deve aos benefícios que traz para o protagonismo e o desenvolvimento da autonomia dos alunos ao realizar suas atividades.
Isso ocorre, primariamente, em escolas que entendem o valor da cultura maker e modificam seus currículos escolares para incluir essa possibilidade. Trata-se de um conceito que requer a estrutura adequada para ser aproveitado ao máximo, como espaços dedicados à realização de projetos, construção de protótipos, entre outros.
Por que a cultura maker contribui para o ensino?
Um dos principais benefícios da cultura maker para o ensino é fazer do aluno o protagonista do próprio aprendizado. É ele quem utiliza os conhecimentos adquiridos em sala de aula e formula um plano prático para alcançar a solução proposta pelas atividades.
A cultura maker também tem um forte aspecto colaborativo. O trabalho em conjunto é incentivado entre os alunos, o que não só aproxima os vínculos entre eles como também ajuda a desenvolver habilidades de interação, liderança e organização de tarefas.
Por fim, a cultura maker contribui para o ensino de diferentes disciplinas escolares, já que é interdisciplinar. Ou seja, um único projeto pode resgatar conhecimentos diferentes que não estariam conectados, se não fosse pela proposta dessa atividade.
Como a tecnologia ajuda nesse processo?
O desenvolvimento da cultura maker no ensino foi potencializado, principalmente, graças à evolução tecnológica. Ao contar com possibilidades inovadoras nesse campo, é possível propor atividades cada vez mais sofisticadas e interessantes aos alunos. No entanto, isso não é nada sem o embasamento teórico das disciplinas escolares.
Por exemplo, é possível propor uma atividade focada no desenvolvimento de um robô que ajude a realizar alguma tarefa repetitiva dentro de sala de aula. Serão usados conhecimentos de cálculos e lógica na programação, além das habilidades necessárias para a construção e manutenção dele.
Tendo em vista o que é cultura maker e o valor que essa metodologia pode trazer para o ensino, está na hora de voltar o seu olhar para o seu currículo escolar e detectar oportunidades de mudanças. Essa ideia poderá ajudar os seus alunos a se desenvolver de forma completa e ter contato com habilidades, até então, nunca estimuladas.
Então, de que formas você pretende trabalhar a cultura maker em sua escola? Deixe um comentário para que possamos trocar ideias!